terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Autopista realiza estudo para redução de acidentes no trecho da Serra do Azeite

A Autopista Régis Bittencourt e a Universidade de São Paulo (USP), por meio do Departamento de Transporte da Escola de Engenharia de São Carlos, desenvolvem estudo para avaliar um dos segmentos da rodovia Régis Bittencourt e implantar ações para a redução na quantidade de acidentes e, principalmente, na sua gravidade. A pesquisa analisa o trecho entre o km 515,1 e o km 513,4 da pista sentido São Paulo, na região da Serra do Azeite, em Barra do Turvo, e tem a coordenação da Gerência de Sinalização e Segurança Viária da OHL Brasil.
O estudo é baseado em uma metodologia do tipo “Antes e Depois” e teve início em março de 2011, com conclusão prevista para agosto deste ano. O trecho pesquisado tem 1,650 quilômetro de extensão, é composto por um traçado sinuoso com cinco curvas acentuadas e rampas descendentes íngremes, e tem um histórico de 358 acidentes no período de setembro de 2008 a março de 2011, uma média de 11,2 acidentes por mês. O objetivo principal da pesquisa é identificar ações para reduzir os acidentes no trecho crítico, implantar melhorias de baixo custo e, por fim, comparar os níveis de acidentalidade antes e depois da aplicação das intervenções mediante a aplicação de metodologia científica.
Entre março e maio de 2011 foi realizada a primeira fase da pesquisa, quando foram definidas as ações a serem implementadas no trecho de estudo. A segunda fase, ocorrida entre junho e julho de 2011, teve como ações a melhoria do pavimento com serviços de fresagem, reparos localizados e aplicação de microrrevestimento asfáltico em todo o segmento, visando aumentar o fator de aderência entre os pneus e o pavimento nas curvas. Além disso, foi implantada sinalização vertical e horizontal de alto impacto visual, por meio de placas compostas de advertência/regulamentação de velocidade adequada ao traçado da rodovia, marcadores de alinhamento nas curvas, pintura de faixas, tachas refletivas e zebrados. Também foram implantados novos dispositivos laterais de contenção, como barreiras de concreto e defensas metálicas em complemento aos já existentes, para minimizar a severidade dos acidentes associados a saídas de pista.
Na terceira fase, em andamento até agosto de 2012, acontece o acompanhamento “mês a mês” dos índices de acidentes no segmento estudado. Além do trecho que recebeu as intervenções, há um comparativo com outros dois segmentos - entre o km 509 e o km 513, e entre o km 516 e o km 518 -, por serem trechos próximos ao local, pela semelhança das características dos traçados e por possuírem sinalização convencional.

Acho que deveriam colocar mais radares sinalizados e colocar mais policiamento nesta área ou até mesmo as camaras de monitoramento ao longo de todo trecho crítico da Serra, para eliminar vários problemas...que todos estão cansados de saber não precisamos entrar em detalhes...

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