quinta-feira, 21 de abril de 2011

Acenda “uma luz para a vida” Campanha da Polícia Rodoviária Federal

Além do reforço de policiamento, a operação Semana Santa contará com apoio de campanha nacional de conscientização promovida pela Polícia Rodoviária Federal. Em linguagem clara e objetiva, as peças publicitárias trazem o tema “Uma Luz Para Vida” e orientam que motoristas dirijam com os faróis acesos, mesmo durante o dia.
Para a Diretora-Geral a campanha além de apresentar uma conduta preventiva, tem o objetivo de relembrar ao motorista que suas atitudes são determinantes para uma viagem tranquila: “queremos que cada motorista demonstre, através dos faróis ligados, seu compromisso com a prevenção de acidentes, um manifesto visível que ele vai respeitar as leis de trânsito, compromisso que assumiu quando recebeu a concessão para dirigir”.
Desde 1998, a resolução 18 do Conselho Nacional de Trânsito já recomenda o uso de farol baixo por todos os veículos que circulam em rodovias. Para as motocicletas em movimento, faróis acesos são exigidos por lei desde 1997.
“Automóveis e caminhões que trafegam com faróis acesos são 60% mais visíveis. É como se houvesse um prolongamento físico do veículo de até três quilômetros. Utilizar os faróis baixos, mesmo durante o dia é uma forma barata para redução de acidentes, e especialmente eficaz para evitar colisões frontais”, defende o Coordenador Geral de Operações, inspetor Giovanni di Mambro.
Manter os faróis acesos no período diurno é obrigatório na Finlândia desde 1972, e em outros países como Suécia, Noruega, Dinamarca, Islândia e Hungria. No Canadá, desde 1989, os veículos devem sair de fábrica equipados com dispositivos que acionam os faróis, automaticamente, no momento em que se liga o motor, os chamados Daytime Running Ligths – DRL.
Já na década de 60, estudiosos do trânsito nos Estados Unidos constataram que nos acidentes rodoviários comônibus o principal tipo de choque era frontal, acontecia em retas e motivado pela confusão visual entre a cor dos veículos — azuis ou pretos — e a do céu e do asfalto. Antes de mudarem a cor dos ônibus, os especialistas sugeriram que eles viajassem com os faróis acesos e, como resultado, o número de acidentes foi reduzido em 2/3.
“Nas rodovias federais, cada colisão frontal pode ser encarada como um encontro mortal. É muito difícil dois veículos baterem de frente e a Polícia Rodoviária Federal não registrar nenhuma vítima. Portanto, qualquer redução do número de colisões frontais já vai representar diminuição dos acidentes de maior gravidade”, conclui di Mambro.

Emergência  191 PRF

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