domingo, 30 de janeiro de 2011

Google está cada vez mais próximo de virar operadora de telefonia

A maior ambição do Google é tornar toda a informação do mundo acessível a qualquer pessoa. Esse lema também é válido para aqueles assuntos particulares, que a empresa quer tornar acessíveis para as pessoas interessadas neles. É assim com o Gmail, que é essencialmente um serviço de e-mail com todo o histórico de mensagens enviadas e recebidas. 
Google Voice (Foto: Reprodução)
Google Voice (Foto: Reprodução)
Agora, a empresa vai fazer o mesmo com as chamadas telefônicas. Está oficialmente disponível para os americanos o Google Voice, um serviço que oferece uma central telefônica completa. O usuário cadastra seu número de telefone no Voice e passa a escolher onde receber as ligações, direcionando-as para o número especificado. Pode ser no celular, no telefone de casa, ou até mesmo no Gmail, se tiver uma extensão instalada.
Com o fim do estágio beta do Google Voice, a empresa revelou que está entrando no jogo da portabilidade numérica americana. Anteriormente, quem quisesse um Google Voice tinha que abrir mão do número de telefone atual para usar um que o Google fornecesse. Agora, as coisas mudaram: Um cliente da AT&T ou Verizon (as duas maiores operadoras de lá) podem simplesmente solicitar que a Google seja o novo gerenciador da linha telefônica.
O interesse da Google com isso é ter mais informações sobre como as pessoas se comunicam. Não que a empresa admita isso, mas a publicidade contextual poderá ser intensificada com análise de conversas de voz – algo que ainda não é feito, é bom alertar.
Com isso, a Google fica mais próxima de se tornar uma operadora de telefonia. Ele já tem autorização para gerenciar números telefônicos associados ao Google Voice. Só falta agora oferecer pacotes de dados e minutos por mês. O máximo que a empresa cobra é taxa de portabilidade, na casa dos R$ 35.
E enquanto a Google inventa mais e mais serviços, nós ficamos aqui, assistindo o Googlepólio aumentar.

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