Verão, praia e viagem. Essa trinca que sempre nos trás horas de prazer e diversão pode esconder, por outro lado, um mal silencioso que chega quando menos se espera: a intoxicação alimentar.
Ela é causada pela proliferação de toxinas, vírus e algumas bactérias presentes em alimentos sobre o quais não conhecemos as condições de preparo. O ambiente ideal para que isso ocorra é mais presente no Verão, dada as altas temperaturas e nossa maior exposição, uma vez que comemos mais na rua em locais distantes de nossa casa.
A partir daí o quadro é preocupante: falta de apetite, dores abdominais, febre, náuseas e vômitos. Mas será que temos como evitar esse tipo de contratempo em nossos passeios? Seguem algumas dicas:
- Os alimentos contaminados nem sempre (na verdade, quase nunca) estão estragados. Eles têm aparência e gosto normais. Portanto, o segredo está em dar uma olhada na higiene do local onde são preparados. Não fique com o medo de “pagar mico”: peça para visitar a cozinha do restaurante, principalmente se o seu período de estadia for maior do que uma semana;
- Comidas expostas ao sol têm mais chances de apresentarem riscos, portanto evite-as;
- Existem alimentos com mais chances de apresentarem algum tipo de contaminação. O campeão é o ovo cru ou mal cozinho (22,8% de chance), seguido das carnes vermelhas (11,7%), sobremesas (10,9%), água (8,8%), leite e derivados (7,1%);
- Já que falamos na água, utilize somente a mineral e de marca conhecida. Desconfie dos garrafões de 20 litros por preços irrisórios e, também, de recipientes cujo lacre pareça estar violado. Uma boa alternativa é a água com gás;
- Pense também na dieta das crianças, as mais afetadas por este tipo de intoxicação. Elas adoram guloseimas e férias oferecem diversas portas de entrada para vírus e bactérias a partir de cachorro-quente, sorvetes, salgadinhos e frituras em geral. Evitar comer sempre na mesma barraquinha e optar por frutas e sucos naturais feitos na hora podem ser boas medidas.
