domingo, 22 de maio de 2011

Filme “A Cadeira do Pai”, com Wagner Moura, grava cenas em Iguape e Ilha Comprida

Ilha Comprida – O filme A Cadeira do Pai , que tem como protagonista o ator Wagner Moura, teve cenas filmadas nas cidades de Ilha Comprida e Iguape entre esta terça (17/05) e sexta (20/05). Produzido pela O2 Filmes, o filme conta ainda com Lima Duarte, Mariana Lima, além do jovem Brás Antunes no elenco.
Orçado em R$ 5 milhões, o longa faz parte da safra de filmes 2011 e já teve cenas filmadas no Pólo Cinematográfico de Paulínia. Dirigido por Luciano Moura, A Cadeira do Pai tem como produtores Bel Berlinck, Andrea Barata Ribeiro e Fernando Meirelles.
O longa-metragem tem em frente às câmeras Wagner Moura, Lima Duarte e Mariana Lima, dirigidos por Luciano Moura. O filme, com cenas rodadas na região, tem previsão de estreia nos cinemas no “início” de 2012, comenta Moura, o diretor, em coletiva de imprensa realizada na tarde da quinta-feira (5) em Paulínia.
 “A Cadeira do Pai”, está na terceira semana de gravação em Paulínia: o cronograma prevê um mês de filmagens na cidade. Mais: uma das cenas foi rodada no centro de Campinas, na Rua Dr. Quirino. O por enquanto “A Cadeira do Pai” é o primeiro longa-metragem de Luciano Moura, que descreve a experiência como “muito puxada”. O diretor já foi premiado na condução de curtas e tem uma formação com ênfase no mercado publicitário: dirigiu mais de 400 comerciais.
“A Cadeira do Pai” é o primeiro filme da nova seleção de contemplados com recursos da Prefeitura de Paulínia que começa a ser rodado na cidade. A produção da O2 Filme – de Fernando Meirelles – recebe um milhão de reais de apoio. Mas o total de custos vai além: cinco milhões, revela o diretor.
“Um filme que tocasse, um filme adulto”. É com essas palavras que Luciano Moura (foto) descreve a intenção do seu primeiro longa-metragem. Durante a coletiva, aliás, o termo “adulto” é utilizado inúmeras vezes para falar sobre o filme: “A Cadeira do Pai” é um drama, que se inspira na relação entre pais e filhos.
Moura, o ator
O Wagner Moura pós-Tropa de Elite é desses atores que conquistaram o direito de escolher o papel que querem fazer. Já está automatizado em sua fala: gosta de filmes que acredita que terão boa bilheteria. Quer ser visto, mais do que isso, quer comunicar ao maior número de pessoas possível. Mas apenas essa explicação para ter topado o papel seria simplória. “Fiquei emocionado com o roteiro”, disse durante a coletiva.
Deixando de lado a explicação emocional, Wagner Moura também enxerga em “A Cadeira do Pai” um projeto diferente do que é feito habitualmente no Brasil: a produção não quer retratar as mazelas sociais, tampouco “tentar dar conta de entender uma realidade”, diz ao explicar porque gostou do roteiro. “O filme fala de coisas próximas”, finaliza.
O filme
Conta a história de um homem que, ao ir em busca do filho, reencontra seu pai e a si mesmo. Wagner interpreta o papel de Theo Gadelha: médico, casado com a também médica Branca (Mariana Lima), pai do adolescente Pedro (Brás Antunes) e filho de um pai ausente (Lima Duarte).
O contexto tem tom trágico: a mulher de Theo pede a separação e Dr. Israel, seu mentor e pai substituto, está morrendo. Pouco a pouco, ele constata que seu mundo está desabando. Mas nada se compara ao que está por vir: no fim de semana em que completaria quinze anos, seu filho Pedro some de casa e Theo pega a estrada em busca dele. Na viagem pelo Brasil, passa por experiências de auto-conhecimento.
Fonte: Diário de Iguape

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