O aumento na demanda da Maternidade do Hospital Regional Vale do Ribeira (HRVR/Consaúde) entre os dias 21 e 25 de janeiro acabou levantando o problema da carência de profissionais especializados na região. Segundo o Consaúde, a falta de pediatra no Hospital São João levou a maternidade de Registro a encaminhar suas gestantes ao HRVR, causando um aumento de 30% nos partos durante o período.
De acordo com a diretora técnica substituta do Departamento Regional de Saúde (DRS-XII), em Registro, Maria Jonice Curi Leite, a situação ocorrida no São João foi atípica, mas pode ser confirmada por uma tendência da região pela carência de profissionais especializados. “Foi um final de semana atípico que foge do controle do Hospital São João neste momento, por circunstâncias que envolvem as questões humanas. Além disso, há falta de médico pediatra na região e no Brasil como um todo. Diante de não ter o profissional naquele momento foi necessário recorrer à referência do HRVR/Consaúde”, explicou a diretora.
Já o diretor clínico do Hospital São João, o médico Petrônio Bezerra dos Santos, disse que ocorreu um problema de “desinformação” entre os pediatras, o que acabou levando o hospital a encaminhar as gestantes para o HRVR entre os dias 21 e 25. Segundo ele, o São João conta com três pediatras que se revezam no plantão da maternidade. “Logicamente que seria melhor se tivéssemos quatro ou cinco pediatras, mas os três estão dando conta da demanda”, disse Dr. Petrônio.
De acordo com o chefe do departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HRVR/Consaúde, Dr. Alexandre Bittar, a falta de oportunidades, a necessidade de credenciamento de alguns serviços pelo SUS e a divulgação da própria região nos grandes centros são fatores que dificultam a assimilação de novos médicos e a fixação de certos serviços. “Existe o interesse de profissionais de saúde para vir trabalhar na região, porém o que falta talvez é uma melhor divulgação do Vale do Ribeira, para mostrar sua grande demanda por diversos serviços de saúde, a quantidade de municípios que abrange e a demanda reprimida existente”.
Para o diretor clínico do São João, o que atrai os médicos é um conjunto de fatores que somam boa remuneração, estrutura e condições de trabalho adequadas e qualidade de vida oferecida pela cidade/região. “Parece que as pessoas ainda têm medo de virem para cá, pois ainda há o estigma de região mais pobre. Quando conhecem a estrutura, mudam de ideia”, analisou o Dr. Petrônio. Segundo ele, o Hospital São João não enfrenta problema por falta de médicos – mas o hospital está em fase de contratação de cardiologista e mais dois otorrinolaringologistas.
De acordo com a diretora técnica substituta do Departamento Regional de Saúde (DRS-XII), em Registro, Maria Jonice Curi Leite, a situação ocorrida no São João foi atípica, mas pode ser confirmada por uma tendência da região pela carência de profissionais especializados. “Foi um final de semana atípico que foge do controle do Hospital São João neste momento, por circunstâncias que envolvem as questões humanas. Além disso, há falta de médico pediatra na região e no Brasil como um todo. Diante de não ter o profissional naquele momento foi necessário recorrer à referência do HRVR/Consaúde”, explicou a diretora.
Já o diretor clínico do Hospital São João, o médico Petrônio Bezerra dos Santos, disse que ocorreu um problema de “desinformação” entre os pediatras, o que acabou levando o hospital a encaminhar as gestantes para o HRVR entre os dias 21 e 25. Segundo ele, o São João conta com três pediatras que se revezam no plantão da maternidade. “Logicamente que seria melhor se tivéssemos quatro ou cinco pediatras, mas os três estão dando conta da demanda”, disse Dr. Petrônio.
De acordo com o chefe do departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HRVR/Consaúde, Dr. Alexandre Bittar, a falta de oportunidades, a necessidade de credenciamento de alguns serviços pelo SUS e a divulgação da própria região nos grandes centros são fatores que dificultam a assimilação de novos médicos e a fixação de certos serviços. “Existe o interesse de profissionais de saúde para vir trabalhar na região, porém o que falta talvez é uma melhor divulgação do Vale do Ribeira, para mostrar sua grande demanda por diversos serviços de saúde, a quantidade de municípios que abrange e a demanda reprimida existente”.
Para o diretor clínico do São João, o que atrai os médicos é um conjunto de fatores que somam boa remuneração, estrutura e condições de trabalho adequadas e qualidade de vida oferecida pela cidade/região. “Parece que as pessoas ainda têm medo de virem para cá, pois ainda há o estigma de região mais pobre. Quando conhecem a estrutura, mudam de ideia”, analisou o Dr. Petrônio. Segundo ele, o Hospital São João não enfrenta problema por falta de médicos – mas o hospital está em fase de contratação de cardiologista e mais dois otorrinolaringologistas.
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